O que o morador deve fazer para proteger a sua casa e o seu apartamento em condomínio, contra o Aedes Aegypti.

O grande número de casos de dengue registrados em São Paulo, já preocupa a Prefeitura. Condomínios podem ser locais propícios para a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor desta e de outras doenças, especialmente pela grande concentração de pessoas e diversidade de locais espalhados pela área comum. Porém, a atenção redobrada vale para as unidades autônomas também. Cabe ao síndico(a) e à administradora, fazer campanhas de conscientização com os moradores para eliminarem os possíveis focos dentro dos apartamentos e casas.
Segundo a Fundação Nacional de Saúde, 90% dos focos da dengue estão em casas ou edifícios residenciais. Fazer a prevenção de focos da dengue, deve ser uma ação constante na agenda de síndicos, funcionários e moradores. É preciso um esforço conjunto, para eliminar quaisquer locais que concentram água parada e limpa dentro do condomínio.
Sobre a doença:
A dengue é uma doença viral causada por um arbovírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes Aegypti. Realizar a prevenção contra o mosquito da dengue é fundamental, pois a doença é uma ameaça à saúde coletiva. O combate à dengue no condomínio é papel do síndico(a), funcionários e condôminos que ali vivem, e deve ocorrer nos muitos criadouros do mosquito.
O verão é a época mais propícia para a proliferação do mosquito da dengue. Com a proximidade desta estação, mais precisamente de novembro a maio, a preocupação com o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela, volta a ser assunto no Brasil todo, e também nas assembleias e corredores dos condomínios.
Qual é o papel do síndico(a) no combate ao mosquito da dengue?
O síndico(a) do condomínio é o principal responsável pelo cuidado dos funcionários nas áreas comuns, e pela conscientização dos moradores nas suas respectivos apartamentos e casas. Além disso, cabe ao síndico(a) pensar em ações preventivas durante todo o ano, e intensificar a comunicação e o combate nos meses de muito calor. As chuvas de verão causam o acúmulo de água em latas, garrafas, calhas, lajes, pneus, vasos de plantas e objetos desprotegidos especialmente nos jardins. Sem a devida limpeza, esses focos podem se tornar focos do mosquito da dengue.
Também cabe ao síndico(a) reforçar os cronogramas de limpeza e higienização das áreas comuns, e até mesmo vistoriar o perímetro do condomínio. Além de elaborar uma escala de vistoria para, o zelador ou outro funcionário do condomínio cumprir diariamente. A limpeza é fundamental, pois os ovos do mosquito da dengue podem hibernar por anos, até encontrar condições melhores para eclodir, preferindo a época do verão, por conta do calor e da umidade.
Caso o condomínio esteja localizado próximo a algum terreno baldio ou imóvel abandonado, o síndico(a) deve acionar a prefeitura para que ela agende uma vistoria no local. Um vizinho descuidado, pode colocar em risco centenas de pessoas. O mosquito da dengue vive apenas 35 dias, e durante sua vida, normalmente não percorre mais de 600 metros. Portanto, não basta tomar as medidas de prevenção dentro do seu apartamento ou casa, e sim zelar pela limpeza de todo o condomínio, além de ter atenção aos vizinhos.
Se houver sinais de foco do Aedes aegypti, o síndico(a) pode acionar uma empresa de dedetização para realizar um fumacê. Isso consiste em uma fumaça com baixas doses de agrotóxico em áreas comuns do condomínio. Em seguida, o síndico(a) ou a administradora devem solicitar à prefeitura uma visita de fiscais para constatar que o condomínio está livre de focos.
Seguem algumas dicas para condôminos nos apartamentos e casas:
Evite o acúmulo de água em vasos e outros recipientes;
Preencha com terra ou areia, os vasos de plantas;
Mantenha sempre fechada a tampa dos lixos;
Coloque tela de nylon nos ralos e canaletas de drenagem de água da chuva;
Utilize tampa abre-e-fecha nos ralos internos de esgoto;
Esvazie as bandejas de ar condicionado para não acumulem água;
Verifique sempre as bandejas da geladeira e filtro d’água;
Informe o zelador(a) ou síndico(a), sobre possíveis focos de mosquitos ou de água parada no condomínio.
Seguem algumas dicas para síndicos e zeladores nas áreas comuns do condomínio:
Mantenha as lixeiras das áreas comuns do condomínio, completamente fechadas;
Realize periodicamente o tratamento das piscinas, e aplique cloro na dosagem adequada;
Tampe completamente as caixas d 'água, e garanta a limpeza a cada 6 meses;
Verifique se as lajes e marquises possuem depressões, que garantam o escoamento de água da chuva;
Limpe as calhas periodicamente, e não permita pontos de acúmulo de água;
Mantenha os vasos sanitários sem uso diário sempre tampados, e acione a descarga ao menos uma vez por semana;
Confira se existe acúmulo de água no fosso dos elevadores, e realize o escoamento utilizando uma bomba hidráulica.
Canais de denúncia da Prefeitura:
Ligação: 156
WhatsApp: +55 11 3230-5156
É extremamente preocupante o número de casos de dengue em São Paulo, já registrados até fevereiro. Síndico(a), zelador e moradores precisam ter consciência, que os Condomínios podem ser locais propícios para a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Cabe ao síndico(a) e à administradora, fazer campanhas para eliminar focos dentro dos apartamentos e casas, além de coordenar junto aos funcionários a limpeza das áreas comuns do condomínio. Juntos podemos combater esse inimigo em comum.
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